Antes de começar mais um artigo desta coluna, vamos relembrar as edições anteriores:
Agora sim, vamos à pauta desta edição.
Junto com o Plano Mestre de Negócios e o Banco de Dados, a Cadeia Produtiva vem a formar o tripé estrutural que permite a funcionalidade ideal do sistema operacional em uma fábrica inteligente.
É a ferramenta utilizada para se entender, analisar e planejar uma determinada operação, seja ela prestação de serviços, logística ou industrial. Dispõe de maneira organizada e sequencial, todos os passos a serem executados e seus respectivos detalhes e informações.
Deve ser planejada minuciosamente, sempre na sua abrangência total, entendendo e analisando todos os passos sequenciais e seus detalhes.
Sua representação, geralmente é feita em formato de fluxograma com todos os passos da operação em ordem sequencial, onde os processos são demonstrados em forma de retângulo, as tomadas de decisões em forma de losango e as entradas/saídas em forma de retângulo arredondado.
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Cada passo dentro desse fluxograma, seja ele processo, decisão ou entrada/saída, deverá conter todas as informações relativas, bem como dados necessários para análise, planejamento e execução.
Deve, obrigatoriamente, demonstrar na íntegra todos os passos existentes na cadeia e seus respectivos processos e movimentações, sem exceção.
Quanto mais digitalizada for uma Cadeia Produtiva, maior sua eficiência e sua produtividade. Possibilita a visualização total do fluxo produtivo de forma rápida e objetiva, com baixíssimos tempos de resposta e reações imediatas nas possíveis intervenções durante a execução dos processos. Uma cadeia produtiva bem planejada e totalmente digitalizada traz vários benefícios como agilidade no planejamento e tomadas de decisão, excelência nos controles e qualidade assegurada nos produtos finais.
Cabe aos administradores e planejadores definirem a real necessidade da abrangência de uma determinada cadeia produtiva. O fator importante para essa decisão vem da real necessidade que o negócio e/ou plano de contingências exigirem.
Uma cadeia produtiva, não necessariamente necessita demonstrar apenas os passos dentro do seu negócio, mas pode sim, incluir fornecedores por exemplo. Suponhamos que seja primordial o controle de determinado item comprado, cujo fornecedor identifica a existência de um gargalo ou a existência de uma análise dimensional crítica em sua operação. Nada que um sensor não possa resolver, enviando e adicionando os dados na sua própria Cadeia, com informações on-line e imediatas.
Exemplo 1 - Simulação referente aumento dos volumes produzidos: em uma cadeia produtiva digital e bem elaborada o tempo de resposta seria imediato na obtenção dos dados necessários para a tomada de decisão, como: matéria prima adicional necessária, cálculo de capacidade de equipamentos e respectivos gargalos, alteração no cronograma de manutenção preventiva, contingências adicionais para os novos volumes, mão de obra adicional, variação de consumo do material indireto e utilidades.
Exemplo 2 - Monitoramento: com os passos e processos sendo acompanhados de maneira on-line, a qualquer instante, o sistema pode informar a quantidade de peças/conjuntos fabricados, rastreabilidade dos lotes montados, baixa nos estoques totais e parciais, refugos e não conformidades, medidas e tolerâncias, eficiência produtiva e balanceamento dos processos.
Exemplo 3: O gráfico a seguir, mostra genericamente o fluxograma de uma cadeia produtiva, podendo este, ser elaborado de várias outras maneiras conforme preferência ou necessidade.
Uma Cadeia Produtiva bem representada, todos entendem, sem que alguém tenha que explicar.
*Imagem de capa: Depositphotos
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