Imprimir um alimento no formato que desejar e elevar o seu valor nutricional por meio da adição de vitaminas, minerais e proteínas já é algo possível no Brasil. De acordo com a publicação do UOL, essa descoberta foi feita durante a edição de 2024 da Campus Party de Brasília, no quadro "O brasileiro precisa ser estudado”, criado pelo projeto Brasil do Futuro, uma iniciativa do UOL que tem como objetivo apresentar projetos e inovações científicas e tecnológicas desenvolvidas no Brasil,.
A tecnologia, que permite que o produto feito com batatas de verdade consiga ser impresso no formato que a pessoa desejar, foi criada pela BioEdtech, uma startup de São Paulo, e foi apresentada no Printer Chef, uma competição de gastronomia feita somente com alimentos impressos. As impressoras foram disponibilizadas pela própria startup.
Ana Bonassa, criadora de conteúdo da Nunca Vi 1 Cientista, em um vídeo publicado no Instagram, explica que o formato e o modelo da comida utilizado pela startup são feitos pelo computador, e a "tinta" da impressora, que é o conteúdo do alimento, é feita a partir de uma pasta criada com ingredientes selecionados..
Ajuda tecnológica
Segundo a publicação, pessoas com restrições alimentares também poderão se beneficiar deste alimento impresso, porque quem tiver diabetes, intolerância ao glúten, alergias diversas ou problemas de digestão e mastigação, pode ter essa ajuda tecnológica.
A impressão 3D de alimentos é, basicamente, a mesma de outros produtos fabricados pela tecnologia. A diferença está na mudança de filamento, que é a “tinta” da impressão, que pode ser consumida por humanos e animais. Além disso, todos os ingredientes usados na fabricação exigem certificações de uma produção alimentar convencional.
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