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10 pontos importantes sobre o uso da IA generativa nas empresas

Relatório da KPMG destaca considerações e oportunidades do uso da inteligência artificial generativa nos negócios

Por: Redação CIMM com Assessoria de Imprensa      31/07/2023 

Em novo relatório da KPMG a empresa de consultoria aborda possíveis casos de uso e oportunidades da inteligência artificial (IA) além de apresentar uma visão abrangente do mercado e dos modelos mais utilizados, mostrando como implementá-los nas organizações.

Leandro Augusto, sócio-líder de segurança cibernética e privacidade da KPMG no Brasil e América do Sul, ressalta o potencial transformador dessa ferramenta para as empresas. Ela possibilita a automação e execução de tarefas em diferentes linguagens com velocidade e eficiência sem precedentes. Esses modelos são aplicáveis em várias áreas, como tecnologia da informação, auditoria, recursos humanos, operações e outras funções de negócios. Além disso, eles podem ser um ponto de partida para a criatividade humana, gerando ideias inovadoras e criativas.

O relatório da KPMG realça a importância de compreender e explorar o potencial da inteligência artificial generativa, destacando seu poder para impulsionar a eficiência e produtividade das empresas. Ao fornecer insights sobre casos de uso, oportunidades e os modelos mais relevantes, a KPMG auxilia as organizações a aproveitarem ao máximo essa tecnologia inovadora. Com uma abordagem estratégica e orientada para o futuro, o relatório apoia as empresas na adoção e aplicação bem-sucedida da inteligência artificial generativa em suas operações e estratégias de negócios.

Dez considerações sobre o uso da inteligência artificial generativa nos negócios:

  1. As soluções de IA generativa mais comuns podem ser divididas em cinco categorias: geradores de conteúdo, extratores de informações, chatbots inteligentes, tradutores de linguagem e geradores de código.
  2. Os modelos generativos de inteligência artificial podem resumir artigos, redigir e-mails e produzir imagens e vídeos. Treinados por humanos, eles têm as habilidades de conversação para, por exemplo, responder a perguntas de acompanhamento, admitir erros, contestar suposições incorretas e filtrar ou rejeitar solicitações inadequadas;
  3. O ChatGPT é um robô treinado a partir de instruções humanas. O modelo inicial desse recurso (GPT-3 5) tinha 175 bilhões de parâmetros e foi treinado com mais de um milhão de conjuntos de dados ou 500 bilhões de tokens (palavras ou palavras fragmentos). O GPT-3 5 não estava conectado à internet e foi treinado com dados até setembro de 2021. O GPT-4, o novo grande modelo multimodal da OpenAI, evoluiu para uma opção que utiliza uma linguagem ainda mais avançada.
  4. Os modelos de IA generativa são usados ​​em várias funções de negócios, desde tecnologia da informação, recursos humanos e operações, para finanças, auditoria, jurídico e marketing. Aplicações adequadas incluem elaboração de propostas, desenvolvimento e teste código e extrair e resumir informações complexas.
  5. A inteligência artificial generativa usa entradas de dados ou parâmetros para aprender e construir conhecimento. A menos que você restrinja explicitamente o provedor de aplicativos, esses dados podem ser usados​​para responder a uma solicitação de outra pessoa, possivelmente expondo as informações proprietárias de uma organização ao público.
  6. Dependendo de como você usa e implementa a inteligência artificial generativa, as atividades podem expor propriedade ou segredos comerciais e expor a organização ao risco de fraude. É importante estar atento e certificar-se de que a empresa não está usando o recurso de forma que viole as leis aplicáveis ​​(incluindo leis de privacidade), clientes acordos ou normas profissionais;
  7. A cópia de informações ou códigos produzidos pela inteligência artificial em qualquer produto pode constituir direitos autorais ou violação de propriedade intelectual. Isso pode causar danos legais e à reputação da sua organização;
  8. Esperamos que as versões de código aberto continuem a ser integradas em muitas aplicações, sistemas e processos comuns, desde navegadores de internet até tecnologia conectada;
  9. A criação de diretrizes de uso seguro na empresa organização é fundamental para ajudar a garantir a utilização eficaz de aplicações generativas de inteligência artificial. A organização também deve capacitar pessoal para utilizar essa ferramenta já que o traz considerações únicas que esse recurso sozinho não pode replicar;
  10. A KPMG adota uma abordagem responsável para projetar, construir e implantar sistemas de inteligência artificial de maneira segura, confiável e maneira ética. Essa abordagem ajuda as empresas a acelerar o valor para consumidores, organizações e sociedade.

“Os modelos generativos de inteligência artificial têm o potencial de transformar as empresas e tornar as atividades mais produtivas e eficientes, mas também trazem implicações de riscos das quais precisamos estar cientes. É preciso determinar como adotá-los de forma segura, responsável e confiável e que seja estabelecido um conjunto de processos e controles internos a serem seguidos por todos”, finaliza o sócio-líder de consultoria em soluções de risco da KPMG no Brasil e na América do Sul, Diogo Dias.


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*Imagem de capa: Depositphotos

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