Solução da Siemens e da Fundação Certi reduz tempo de máquina parada e antecipa falhas
As organizações se uniram para entregar modelo de referência do IoT Industrial.
11/05/2022As organizações se uniram para entregar modelo de referência do IoT Industrial.
11/05/2022Para conseguir migrar de uma situação em que as informações de operações dentro de uma fábrica se concentram na nuvem ou de maneira pouco conectada no ambiente industrial, a Siemens se uniu à Fundação CERTI para entregar um modelo de referência do IoT Industrial, voltado para o processo de convergência digital. A solução viabiliza arquiteturas de software já consolidadas na cloud para a computação de borda, voltados para coleta e processamento de dados.
Os smartphones habilitaram diversas aplicações e modelos de negócios que fazem parte do cotidiano das pessoas. A computação de borda no ambiente industrial oferece a democratização do dado, governança amigável e sistema aberto para implementação de softwares customizáveis. Isso é fundamental para habilitar diversas aplicações e modelos de negócio para as indústrias, minimizando a necessidade de se comprar um novo kit de hardware e software para cada aplicação em que se deseja desenvolver ou implementar no chão de fábrica.
Mas o processamento convencional de dados na borda geralmente é caro, demorado, não é muito escalável e pode ser inseguro. E a Siemens tem o Industrial Edge e traz padrões característicos de TI, como gerenciamento central de hardwares e softwares distribuídos.
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Tal modelo é composto por hardwares, uma plataforma web de governança, uma conta global no repositório da companhia, aplicativos feitos sob medida e metodologia ágil de integração e entrega contínuas, que habilitam o fluxo de agregação de valor no ambiente industrial.
O Edge Computing da Siemens viabiliza a captura e processamento de dados de máquinas, sensores e sistemas industriais, de forma descentralizada e segura. Os dados são democratizados entre os aplicativos da plataforma, promovendo não só aplicações para melhora da disponibilidade de máquinas, mas também aplicações voltadas para negócios, como otimização de estoque, logística, relacionamento com fornecedores e outras etapas do chão de fábrica.
“Eventualmente é preciso fazer o processamento de dados perto da máquina (longe da nuvem). É preciso coletar o dado, analisar e fazer agregação de valor com o mesmo. E isso pode ser uma solução de inteligência artificial, de visualização ou um aplicativo de terceiros”, diz Cláudio Franzoi, engenheiro e desenvolvedor de negócios da Siemens.
Esta revolução, que está acontecendo no chão de fábrica do LABFABER da CERTI, está permitindo um incremento de eficiência de até 30%, por meio de um aplicativo que monitora o gargalo dinâmico do processo produtivo, reduzindo tempo de máquina parada e antecipando falhas, utilizando uma plataforma segura e com um CAPEX significativamente menor.
“Esta plataforma Industrial Edge Computing que a Siemens nos apresentou está quebrando paradigmas no contexto industrial, por contemplar tais premissas e trazer longevidade para o processo de convergência digital da indústria 4.0”, diz Jardel Wolkers, especialista em fábricas inteligentes da Fundação CERTI.
Pela configuração da solução da Siemens, existe uma plataforma intermediária onde é possível administrar usuários e aplicativos. A CERTI está desenvolvendo aplicativos que serão usados para promover a transparência operacional do LABFABER, em indústrias que necessitam de aplicações para clientes. O case CERTI simboliza um dos novos modelos de negócio dentro da companhia, que é capaz de entregar produtos exclusivos para seus clientes e parceiros.
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