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Inteligência Artificial, Cibersegurança e Design de Engenharia concentrarão os investimentos digitais das empresas em 2020

Pesquisa global da AVEVA com executivos de nove setores da economia, incluindo Petróleo & Gás, Construção e Infraestrutura, Energia, Mineração e Indústria Naval revela as prioridades de investimentos em transformação digital

Por: Aveva      14/02/2020 

Uma pesquisa realizada pela AVEVA, líder global em software industrial e de engenharia, mostra que Inteligência Artificial, Cibersegurança e Design de Engenharia devem ficar com a maior parte dos investimentos que as empresas farão este ano em busca de transformação digital, condição necessária para melhorar seu desempenho e assegurar o futuro de suas operações.

Realizada com 1.240 executivos, a pesquisa ouviu empresas com presença global, que atuam na Europa, Oriente Médio e África (EMEA), China, Japão, Austrália e Índia (APAC), além de países da América do Norte, dos setores de Petróleo e Gás; Construção e Infraestrutura; Embalagens; Energia e Utilities; Indústria Naval; Mineração e Indústrias em crescimento.

As tecnologias que fornecem dados preditivos para análise de grandes volumes de informação estão no foco dos investimentos, segundo a pesquisa. Inteligência Artificial foi citada por 75% dos entrevistados, seguida por Realidade Aumentada (64%); Realidade Virtual ou Mista (60%) e Processamento de Big Data (59%).

A Inteligência Artificial é destacada como tecnologia facilitadora por todos os segmentos analisados, sendo mais relevante nas áreas de Energia e Utilities - apontada por 84% dos entrevistados - e Óleo & Gás, em particular para as empresas de prospecção e extração (79%) e de processamento (78%). Dentre os países pesquisados, ela é prioridade no Japão e na China, por 88% e 84% dos entrevistados, respectivamente, seguidos por Reino Unido (79%) e EUA (77%).

Ferramentas que promovem a colaboração das equipes por meio de Processos Avançados e de Design de Engenharia foram mencionadas por 74% das empresas pesquisadas, e são tecnologias consideradas essenciais principalmente para a Indústria Naval (75%), de Construção e Infraestrutura (74%) e Embalagens (73%). Elas também foram classificadas como muito importantes por setores como Energia e Petróleo & Gás. A pesquisa revelou ainda que, dentre todas as regiões analisadas, os países cuja indústria está na vanguarda nessa categoria são Japão (85%) e Alemanha (82%).


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O ano de 2020 também deve ser marcado pela intensificação dos esforços em cibersegurança e segurança da informação. Este foi o terceiro tópico mais mencionado na pesquisa da AVEVA, com 71% das menções, sendo destaque nas empresas de Mineração (76%), seguido por Petróleo e Gás (75%), Energia e Utilities (70%) e Indústria Naval (70%). Tecnologias relacionadas à segurança da informação foram consideradas a prioridade mais alta para especialistas em planejamento e programação. Embora seja um tema prioritário em todas as regiões pesquisadas, melhorias na segurança, por meio investimentos em tecnologia, são particularmente importantes para empresas do Oriente Médio (68%), da Austrália (63%) e da Índia (60%).

Para a Lisa Johnson, CMO da AVEVA, as pessoas e os dados são, atualmente, os dois ativos mais importantes para as organizações globais. E para protegê-los, as empresas contam com a tecnologia para prever falhas críticas antes que elas ocorram. "À medida que a transformação digital passou a fazer parte da agenda da indústria, a tecnologia tem permitido aos especialistas colaborarem e alterarem modelos de negócios. Projetos de capital intensivo, desde a produção sustentável de energia, passando por mineração, fábricas inteligentes e cidades conectadas vêm sendo projetados, planejados e entregues por times multidisciplinares globais perfeitamente conectados por meio da tecnologia", afirma Lisa.

Segundo a CMO da AVEVA, a pesquisa foi uma grande oportunidade de conhecer as demandas por soluções de tecnologia emergentes dos clientes da empresa e também de potenciais novos clientes em todo o mundo. "Inteligência Artificial, Machine Learning e Edge Computing estão transformando o cenário tecnológico com vastos fluxos de dados, fornecendo alternativas operacionais e resultados reais de negócios para nossos clientes", concluiu Lisa Johnson.

 

Outras conclusões da pesquisa
 

Gestão de Desempenho de Ativos (Asset Performance Management)

A pesquisa da AVEVA revela que a APM é uma das áreas que mais demandam investimentos em tecnologia, por exigir um conjunto de produtos de longo alcance e uma abordagem visionária. Por meio dela, as empresas podem criar novos produtos e serviços, utilizar dados para obter novos fluxos de receita e colaborar com a IA e o Analytics. Tecnologia para gestão de desempenho de ativos também tem grande potencial de melhorar a segurança e a proteção dos ativos, além de reduzir o tempo de resposta em situações de emergência.
 

Engajamento e confiança como alavanca de vendas

Contatos presenciais com o fornecedor, tanto em eventos quanto em reuniões de apresentação, são muito importantes em todas as categorias, sendo que as referências pessoais são particularmente relevantes. Experiência prévia com o fornecedor é altamente priorizada no Reino Unido, na China e na Índia, enquanto casos de sucesso são mais valorizados na França, no Japão e na Austrália.
 

Centros de operações remotos e Gerenciamento de Aprendizado e de Treinamento

Obtiveram as maiores pontuações em todas as áreas pesquisadas, sendo que China e Japão veem um Centro de Comando como o mais relevante, enquanto EUA e Austrália citam a otimização da cadeia de suprimentos como a chave para seus negócios.
 

Redução de custos e aumento da segurança

São prioridades para organizações de alto crescimento, sendo que os países que priorizam redução de custos são os que têm crescido mais rapidamente nas últimas décadas. China (61%), Índia (58%) e Oriente Médio (60%) indicaram que é possível melhorar as margens de forma significativa a partir de soluções de software. Essa demanda por mais eficiência espelha a necessidade de investir em tecnologia para promover a segurança, à medida que essas economias seguem amadurecendo, sendo relevantes principalmente na China (51%), nos Emirados Árabes

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