Para mapear todos os seus processos e identificar um roadmap de transformação digital para o negócio, considerando as aplicações em sua unidade no Brasil, a fabricante sueca de automóveis Volvo Cars contratou a Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação Digital. O plano, traçado pela consultoria, tem como foco a evolução da maturidade da Volvo na jornada da Transformação Digital, prevendo que a operação brasileira se torne um modelo mundial de processos para a companhia que é reconhecida por sua alta tecnologia aplicada nos veículos.
Metade das aplicações da Volvo no Brasil foram desenvolvidas globalmente levando em consideração outras realidades de mercado. Em contrapartida, para resolver problemas pontuais e de forma isolada, foram implementadas, ao longo do tempo, tecnologias locais. A união de todas essas soluções resultou num grande legado de aplicações com poucas interfaces.
Para redesenhar este modelo de operação e preparar a empresa para a guinada que a marca prevê no País, foram priorizados os processos core da companhia, bem como as aplicações mais utilizadas, levando em consideração a implantação e remoção de tecnologias, integrações, além da adoção de robôs para reduzir processos manuais.
Ao todo, 186 processos foram mapeados, o que corresponde a 80% do legado sistêmico que suporta áreas-chaves, dentro da operação da Volvo no Brasil. Após implementação do roadmap com mais de dez diferentes tecnologias, por ordem de prioridade, espera-se reduções de 60% do tempo para a execução dos processos, de 80% dos processos dependentes do uso de arquivo de dados e de 25% de processos dependentes de arquivos textos “Precisamos otimizar a operação para a companhia, pois existe um apetite de operar com velocidade”, explica o gerente de business intelligence da Volvo Brasil, Rafael Ugo.
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Com os insumos dados pela Engineering, a Volvo encontrou uma oportunidade de olhar o negócio de maneira diferente e, com isso, já implementou mudanças em alguns processos e nas pessoas, reestruturando áreas e realocando funções. A ideia, com a execução do plano, será continuar melhorando o tripé tempo, pessoas e processos.
“Pela falta de sistemas que se conversavam ou que otimizavam o trabalho humano, não conseguíamos implementar melhorias e novos modelos de negócio. Com a liberação humana para atividades mais estratégicas, vamos ter mais eficiência operacional, para nos prepararmos, de maneira antecipada, para o futuro da indústria automotiva e para iniciativas que ainda não são trabalhados no Brasil”, comenta Ugo.
Para a Engineering, a Volvo Cars está no caminho certo ao se antecipar inovando tecnologicamente utilizando metodologias ágeis e aplicando o conceito de data- driven, que orienta os negócios por dados, libera tempo e recursos para se preparar para o futuro da indústria automotiva.
“Cerca de 70% da identidade de marca no setor automotivo é representada por seus produtos e serviços. Olhando para uma Economia Digital, que busca por serviços cada vez mais compartilhados e exclusivos, a Volvo Cars passa a vislumbrar um cenário futuro, cujo modelo de negócio necessitará da renovação da marca por conta da oferta de novos produtos, como o leasing de carro, por exemplo”, aponta Paulo França, gerente de digital consulting da Engineering.