Mais do que um novo conceito, IIoT é o futuro da indústria
Uma revolução está acontecendo bem debaixo do seu nariz e talvez você não tenha percebido.
02/12/2017Uma revolução está acontecendo bem debaixo do seu nariz e talvez você não tenha percebido.
02/12/2017Uma revolução está acontecendo bem debaixo do seu nariz e talvez você não tenha percebido. Talvez você já tenha ouvido falar em cafeteiras inteligentes ou nas famosas NFC tags, mas pode não ter percebido as implicações que essa conectividade gera. Algumas pessoas afirmam que as mudanças geradas pela IoT e IIoT no nosso modo de vida, no nosso trabalho, nas nossas interações sociais e até no surgimento de novos negócios são equivalentes às ocorridas com o surgimento da eletricidade.
Devido à redução de custos de sensores, circuitos e acesso à internet, está cada vez mais fácil conectar objetos na rede. Lâmpadas e câmeras de segurança que podem ser acessadas pela internet já são bem comuns no mercado. Mas isso é só a ponta do iceberg. A internet das coisas, ou IoT – do inglês Internet of Things, é exatamente isso. É o conceito de conectar tudo na internet e com isso obter mais dados para produzir mais conforto e produtividade.
Cuidado com a dieta!
Em alguns anos poderá ser comum a sua cadeira saber o seu peso. Mais que isso, ela pode notar que você tem um problema de postura. Comunica-se com a sua cama para cruzar os dados e identificar o tipo e grau o problema se encontra. Pode ter acesso a sua agenda e plano de saúde e agendar uma consulta médica para você. Todos esses dados serão disponibilizados para o seu médico para ajudar no diagnóstico.
Que maravilha, né?
Algumas vezes a IoT pode ser implementada em componentes de objetos (coisas). É o caso, por exemplo, de um marca-passo que avisa imediatamente o médico quando o paciente começa a piorar, para que ele tenha tempo de ser atendido antes que atinja um nível crítico de saúde. Ou então uma turbina de avião que detecta que sua eficiência já está abaixo de um limite de controle e agenda automaticamente uma manutenção na próxima parada.
Embora cenários como esse possam parecer de filmes de ficção e sejam até um pouco assustadores, eles dão uma ideia do tamanho das mudanças que teremos pela frente e de quanto trabalho essas mudanças vão gerar. Desde os responsáveis por garantir a privacidade de toda essa informação, até as novas profissões que irão surgir apenas com a manipulação desse Big Data (very big – imagine a quantidade de dados que todas as “coisas” pode gerar e transferir para serem armazenados na nuvem).
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Mas o que é IIoT afinal?
IIoT é a a versão industrial da Internet das Coisas – do inglês Industrial Internet of Things. Assim como vai acontecer com os nossos eletrodomésticos, os equipamentos industrias já estão cada vez mais conectados na rede. Na indústria o foco é produtividade, e isso pode ser medido com:
Com o conceito de IIoT fica viável realizar uma manutenção preditiva dos equipamentos. Como é possível observar no post de Indústria 4.0 onde é feita uma análise das perdas com manutenção. A manutenção preditiva vai além da manutenção preventiva. Ela só é realmente feita quando a máquina está realmente muito próxima de uma falha.
Esta abordagem minimiza as perdas de tempo com detecção, e atuação. Além disso, evita que uma manutenção preventiva seja realizada em um equipamento que estava longe de ter problema. O que gera menos troca de peças, paradas de manutenção e gastos com técnicos, acarretando em economia de custos e aumento da produtividade.
Essa moda passa?
Devido à quantidade de possibilidades de melhorias e de negócios que se abrem, a IIoT não se trata de uma “modinha” e sim de um novo paradigma de como são feitas as coisas. A Accenture realizou um estudo e estima que a Internet Industrial das Coisas pode adicionar $14,2 trilhões na economia global até 2030. Além deste estudo, com uma busca rápida na internet é possível notar que assim como este, já existem diversos estudos sobre IIoT e todos tem em comum as projeções otimistas e a certeza de que IIoT é o futuro da indústria.
Artigo publicado originalmente no blog da HarboR Informática Industrial – parceira do CIMM
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