Mafra e CMAA anunciam juntos mais de R$ 2 bi para produzir biocombustível no PA

Parceria entre empresas destaca potencial econômico e sustentável da região, com geração de empregos e diversificação da matriz energética

Empresários do setor bioenergético anunciaram em março um investimento significativo para a instalação de uma indústria de etanol de milho no sudeste paraense. O projeto, que prevê um aporte de mais de R$ 2 bilhões até 2029, foi apresentado ao governador Helder Barbalho como uma iniciativa fundamental para o desenvolvimento sustentável do Pará.

De acordo com o governador, "são muito importantes essas iniciativas no estado do Pará, como a da viabilização do biocombustível fruto do milho. Isso é fundamental para nós, como tivemos há 15 dias o início da operação de energia a gás, além da biomassa, já que poderão proporcionar nova matriz energética para o nosso estado".

O projeto, liderado pelos grupos empresariais Mafra e CMAA, formando a Grão Pará Bioenergia, prevê a geração de 600 empregos diretos e cerca de 3 mil indiretos, impulsionando a economia local e fomentando a produção agrícola e florestal na região. A indústria utilizará o milho e outros grãos como matéria-prima básica para a produção de etanol, contribuindo para uma fonte de energia renovável e menos poluente do que os combustíveis fósseis.

"Acreditamos muito no potencial da agricultura sustentável no estado do Pará. O Pará se tornará uma grande fronteira de produção agrícola e pecuária sustentável do Brasil. Entendemos que a oferta de milho, que é a principal matéria prima de nossa indústria, vai ser cada vez mais abundante na região", segundo Carlos Mafra Júnior, representante do Grupo Mafra.

Além disso, o projeto promoverá a diversificação da matriz energética do estado, reduzindo a dependência de recursos finitos e contribuindo para a redução da emissão de poluentes. Com potencial para aumentar a arrecadação de impostos para o estado e oferecer oportunidades de crescimento profissional para os trabalhadores, a iniciativa é vista como um marco para o desenvolvimento econômico e sustentável da região.


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**Imagem de capa: Depositphotos