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Uso do 5G está nos planos de mais de 70% das empresas brasileiras

Por: Redação CIMM/ Imprensa KPMG no Brasil      02/05/2022 

As vencedoras do certame de 5G no Brasil têm até julho para ativarem o sinal ao menos nas capitais. Por isso, empresas do país já começam a discutir a implementação do recurso. Para a grande maioria - 71% - dos executivos brasileiros em cargos de alta liderança (C-Level), as companhias em que atuam planejam utilizar tecnologia em até cinco anos. Outros 20% disseram que já estão investindo, enquanto, por outro lado, 8% não sabem qual será a direção das suas empresas sobre o tema, e 1% deles não pretende atuar nisso.  

O levantamento é da pesquisa "Tecnologia 5G: a hiperconectividade que vai mudar o mundo", conduzida pela KPMG com 110 executivos do Brasil, sendo 32% CFOs e 18% CEOs.

As entrevistas revelam a busca por experiências de ponta com a nova tecnologia. Sobre a aplicação do 5G, a maior parte (20%) das respostas indica aplicação dos recursos em infraestrutura de Tecnologia da Informação e Nuvem, seguidos em experiência do cliente (14%). Em terceiro lugar, com 13% das respostas, está a utilização da tecnologia para marketing e comunicação. As demais aplicações indicadas são as seguintes: cadeia de suprimentos e logística (12%), operações e backoffice (12%), gestão de pessoas e treinamento (10%), e-commerce (9%), produção e manufatura (8%).

Os dados mostram que há forte intenção das empresas de investirem na nova rede. Para 56%, o 5G está na agenda estratégica dos gestores ou do conselho de administração. Menos de um terço (28%) disse que isso não ocorre, e 16% não souberam afirmar.

Contudo, quase metade (46%) não soube precisar quanto investirão em 5G. Entre aqueles com orçamento definido, as cifras não ultrapassam R$ 50 milhões. Um quarto (25%) pretende investir até R$ 1 milhão. A faixa que deve dispender entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões corresponde a 14%, e outros 15% pretendem investir entre R$ 11 milhões e R$ 50 milhões.


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No Brasil, o 5G também deve beneficiar diretamente a economia. Além disso, a expectativa da maioria (79%) dos entrevistados é que ele contribua para novos modelos de negócios.

Para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um aumento de 10% nos serviços de banda larga no Brasil estaria associado a uma alta de 3,2% no Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Ministério das Comunicações, o agronegócio brasileiro pode crescer em torno de 10% nos primeiros anos de aplicação do 5G. A automatização e uso de dados também devem impactar setores da indústria, saúde e serviços. Os segmentos de educação e entretenimento também estão na linha de frente dos impactos da tecnologia.

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