Foto: Divulgação
Vem crescendo no País o número de cursos de pós-graduação, MBAs e especializações com foco em sustentabilidade entre as escolas de negócios e faculdades de administração. Hoje, há pelo menos 15 instituições com cursos nessa área, um mercado de especialização que inexistia já dez anos.
A formação de executivos de "colarinho verde", como já vem sendo chamada essa tendência, tem sido uma demanda das empresas, que criaram, nos últimos anos, áreas específicas para gerenciar suas estratégias de sustentabilidade.
A mais recente instituição a criar um curso com esse perfil é a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), que inicia no final do mês sua primeira turma do curso avançado de Gestão da Sustentabilidade e Responsabilidade Social Empresarial. Serão 30 vagas, e a procura tem sido grande, afirma o coordenador do curso, Ismael Rocha.
"Vimos uma grande demanda pelo tema tanto na graduação quanto na pós-graduação. Hoje, a gestão sustentável é uma realidade que veio para ficar, e as empresas precisam de profissionais que entendam esses conceitos e saibam colocá-los em prática", diz Rocha.
A Fundação Dom Cabral (FDC), que mantém desde 2003 o curso Gestão Responsável para a Sustentabilidade (GRS), já formou 400 executivos. "Também cresce a procura por cursos in company com foco em sustentabilidade", diz Maria Raquel Grassi, gerente do Núcleo de Sustentabilidade da FDC. Empresas de mineração, papel e celulose e do setor financeiro são as que mais buscam esse tipo de qualificação para seus executivos
Perspectivas
As perspectivas de crescimento do chamado mercado "verde" são atraentes. A pesquisa Carreiras do Futuro, realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) com especialistas em mercado de trabalho mostra que, até 2020, uma das carreiras mais promissoras será a de "gerente de ecorrelações" - profissional que saiba lidar com consumidores, ONGs e governos nas questões ligadas a meio ambiente.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o potencial de criação de empregos "verdes" é de 20 milhões em todo o mundo até 2030- apenas levando-se em conta o setor de energias renováveis. "O Brasil ainda é carente de abordagens práticas nessa área", diz Rocha.
Frase
Ismael Rocha
Professor da ESPM
"Vimos uma grande demanda pelo tema, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Hoje, a gestão sustentável veio para ficar"
"O Brasil ainda é carente de abordagens práticas nessa área"
Vem crescendo no País o número de cursos de pós-graduação, MBAs e especializações com foco em sustentabilidade entre as escolas de negócios e faculdades de administração. Hoje, há pelo menos 15 instituições com cursos nessa área, um mercado de especialização que inexistia já dez anos.
A formação de executivos de "colarinho verde", como já vem sendo chamada essa tendência, tem sido uma demanda das empresas, que criaram, nos últimos anos, áreas específicas para gerenciar suas estratégias de sustentabilidade.
A mais recente instituição a criar um curso com esse perfil é a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), que inicia no final do mês sua primeira turma do curso avançado de Gestão da Sustentabilidade e Responsabilidade Social Empresarial. Serão 30 vagas, e a procura tem sido grande, afirma o coordenador do curso, Ismael Rocha.
"Vimos uma grande demanda pelo tema tanto na graduação quanto na pós-graduação. Hoje, a gestão sustentável é uma realidade que veio para ficar, e as empresas precisam de profissionais que entendam esses conceitos e saibam colocá-los em prática", diz Rocha.
A Fundação Dom Cabral (FDC), que mantém desde 2003 o curso Gestão Responsável para a Sustentabilidade (GRS), já formou 400 executivos. "Também cresce a procura por cursos in company com foco em sustentabilidade", diz Maria Raquel Grassi, gerente do Núcleo de Sustentabilidade da FDC. Empresas de mineração, papel e celulose e do setor financeiro são as que mais buscam esse tipo de qualificação para seus executivos
Perspectivas
As perspectivas de crescimento do chamado mercado "verde" são atraentes. A pesquisa Carreiras do Futuro, realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) com especialistas em mercado de trabalho mostra que, até 2020, uma das carreiras mais promissoras será a de "gerente de ecorrelações" - profissional que saiba lidar com consumidores, ONGs e governos nas questões ligadas a meio ambiente.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o potencial de criação de empregos "verdes" é de 20 milhões em todo o mundo até 2030- apenas levando-se em conta o setor de energias renováveis. "O Brasil ainda é carente de abordagens práticas nessa área", diz Rocha.
Frase
Ismael Rocha
Professor da ESPM
"Vimos uma grande demanda pelo tema, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Hoje, a gestão sustentável veio para ficar"
"O Brasil ainda é carente de abordagens práticas nessa área"
