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Manutenção preditiva com utilização de IoT: entenda o impacto dos avanços para a indústria

Por: João Marcio Tosmann      11/11/2021

Com o avanço da tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) ganhou ainda mais espaço no setor industrial, evidenciando também a utilização da IoT (Internet das Coisas) em diversos processos, principalmente, na manutenção preditiva.

A coleta de dados a partir de análises manuais, planilhas com diversas informações que precisavam ser interpretadas, pranchetas com checklists e diversas outras ações foram substituídas por processos automáticos e realizados por softwares e sensores interligados por meio da internet.

Por meio desses equipamentos, é possível medir de forma automatizada diversos parâmetros das máquinas e, assim, ter um processo mais produtivo e sem falhas.

Para você entender melhor o que é e como funciona a aplicação da IoT nas manutenções preditivas, leia este conteúdo até o final!

Existe diferença entre IA e IoT?

A Inteligência Artificial é um tipo de inteligência que se assimila à mente humana. Ela é formada por redes neurais artificiais, sistemas de aprendizados, algoritmos e sistemas de armazenamentos criados para aprender e realizar tomadas de decisão, percepções, interpretações e outras ações.

Já a IoT, diz respeito a uma rede de objetos ou máquinas que são ligados a softwares, sensores e diversas outras tecnologias, permitindo a troca de dados entre eles por meio da internet. Essa tecnologia permite uma perfeita conexão entre as máquinas e os trabalhadores, aumentando a produtividade, melhorando os processos, entre outros benefícios.

Podemos dizer que a Internet das Coisas não existiria sem a Inteligência Artificial, já que é impossível um ser humano realizar a mesma função da IoT exatamente da maneira que é feita, ou seja, analisar e interpretar dados rapidamente. A IA é indispensável para a IoT exatamente por ter essa capacidade de analisar e responder aos comportamentos dos equipamentos.

O que é IoT para a indústria?

Na indústria, tanto a IA quanto a IoT apresentam grande impacto nos modos de trabalho. Com a transformação da Indústria 4.0, as empresas estão buscando cada vez mais por novas tecnologias para desenvolver produtos em larga escala com mais eficiência e menos perdas, obter mais produtividade e perder menos tempo com manutenções corretivas.


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A IoT no ambiente industrial diz respeito, principalmente, ao controle das manutenções preditivas, que são realizadas a partir da coleta de dados das máquinas. Essa tecnologia permite o monitoramento das informações, o rastreamento das falhas e de diversos fatores que podem interferir na produtividade dos processos industriais.

A partir da coleta de dados que ocorre 24 horas por dia, os trabalhadores conseguem acompanhar o desempenho das máquinas por meio de um smartphone ou computador e ter uma visão completa de como está o funcionamento dos processos industriais.

Para exemplificar, existem 5 técnicas principais que são utilizadas para medir se as máquinas estão em perfeitas condições ou apresentam alguma característica incomum que evidencie a necessidade de uma manutenção preditiva. São elas: análise de vibração, ultrassom, análise de óleo, termografia e análise de trincas.

Todas essas técnicas são utilizadas para a detecção de possíveis defeitos que podem impedir o funcionamento dos equipamentos.

Por fim, podemos dizer que utilizar a IoT nos processos industriais é uma forma de otimizar os processos e reduzir custos. Isso porque essa tecnologia permite um monitoramento preciso dos dispositivos, estabelecendo rotinas de análise e identificação de falhas que podem desestruturar o processo industrial, além de ser um importante passo para o avanço industrial, melhoria dos processos e análise exata dos dados.

*O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.

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João Marcio Tosmann

O autor é formado em Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica, pela PUC-RS, com pós-graduação em Administração Industrial pela USP e MBA em Marketing pela ESPM. Atualmente é diretor da Tagout, indústria de produtos de Bloqueio e Etiquetagem que oferece consultoria, treinamento e elaboração de procedimentos para implantação do Programa de Controle de Energias Perigosas (PCEP).