Há um movimento exponencial em diversas empresas pela busca da Transformação Digital. Uma delas é o RPA (do inglês, Robotic Process Automation), que promove automatização de processos por meio de robôs.
A tecnologia ganhou força após a pandemia da Covid-19 porque digitaliza atividades realizadas por humanos, garantindo, desta forma, o distanciamento social para combater o avanço do Coronavírus sem que seja comprometida a manutenção dos serviços prestados pelas empresas.
Um estudo global feito pela Protiviti com a colaboração da ESI ThoughtLab dá corpo à tendência do RPA ao apontar que companhias dos Estados Unidos e de alguns países da Europa deverão investir significativamente em projetos para a implementação desta tecnologia.
Em empresas de grande porte, o investimento deve chegar até US$ 20 milhões, enquanto às de médio porte ficará em cerca de US$ 5 milhões. A previsão ocorreu antes da pandemia, ou seja, esses números devem ser elevados em função da demanda por este modelo de tecnologia após percebemos a necessidade de automação nos momentos de crise. De certo, este aporte será essencial para melhorar a competividade das empresas, a produtividade dos funcionários e dar maior agilidade nas atividades rotineiras.
No Brasil, apesar do uso de robôs ainda estar em fase inicial, já é possível vislumbrar pequenos esforços das empresas ao incluírem mão de obra robótica em demandas do dia a dia, como conciliação contábil, diligência de fornecedores e clientes, análises básicas de cadastro e agendamentos de reservas.
Mas frente ao crescente cenário de expectativas em relação ao uso do RPA, que deve ampliar pós- pandemia, é necessário fazer uma pergunta fundamental: e se o robô parar?
A indagação ajuda a refletir não só a atual dependência robótica vivenciada no mundo corporativo, mas, principalmente, traz uma reflexão dos impactos financeiros, operacionais e de imagem causados por um possível bug do robô.
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Para não ficarmos nas mãos dos robôs, avalie os aspectos abaixo ainda na fase de implementação.
Todas essas perguntas são essenciais para situações de Gestão de Continuidade de Negócios (GCN), tornando a empresa, além de tecnológica, também resiliente para responder a situações adversas rapidamente.
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