Confiança Empresarial avança e atinge maior nível desde março de 2014

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 0,9 ponto em janeiro de 2020, para 98,0 pontos, maior nível desde março de 2014. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,2 ponto, no sétimo aumento consecutivo.

"Após a terceira alta consecutiva, a confiança empresarial atinge o maior nível desde antes da recessão de 2014-2016. Nos últimos meses, o ICE tem sido impulsionado pelo setor da construção e pela melhora das expectativas em relação ao futuro, com destaque para a retomada do otimismo em relação a novas contratações. Apesar da tendência favorável, o nível ainda baixo do índice que mede a percepção sobre a situação presente dos negócios mostra que a economia ainda precisa avançar para chegar a uma situação que possa ser avaliada pelo meio empresarial como sendo de "normalidade"", afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV IBRE.

Mais informações sobre os resultados abaixo. Dados completos no Portal IBRE, no link.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

O índice que mede a percepção dos empresários sobre a situação corrente dos negócios (ISA-E) caiu 0,5 ponto, para 93,5 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 0,7 ponto, para 100,9 pontos, maior nível desde janeiro de 2019 (102,8 pontos).

O ano de 2020 começa com avanço da confiança em todos os setores que compõem o ICE, à exceção de Serviços, em que a confiança ficou praticamente estável (-0,1 pt) em janeiro. A confiança da Indústria retornou ao nível de neutralidade ao subir pela terceira vez consecutiva, desta vez em 1,5 ponto. A confiança do Comércio subiu 1,2 ponto, influenciado pela melhora das expectativas. A confiança da Construção, que vem crescendo desde junho de 2019, atingiu 94,2 pontos, o maior nível desde maio de 2014 (94,6 pontos). Em médias móveis trimestrais, todos os setores mantiveram a tendência ascendente.


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