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4ª Revolução Industrial: sua tecnologia compartilhada com terceiros para o bem de todos

Por: Assessoria de Imprensa      30/05/2019 

Para se locomover nas cidades, você recorre ao Uber? Utiliza Airbnb para se hospedar? Saiba que esses serviços só foram viabilizados quando plataformas digitais trouxeram ativos que estavam offline para o universo online. Tanto a Uber quanto a Airbnb adotaram a estratégia conhecida como Asset Hacking, que consiste em tomar posse de ativos de terceiros e montar seus modelos de negócio.

Agora, turbinados pelas tecnologias da chamada quarta revolução industrial, estamos nos aproximando de um segundo strike nos modelos de negócio: agora as plataformas não irão apenas prestar um serviço baseado em ativos de terceiros, mas alterar o funcionamento destes ativos que estão online, buscando extrair deles maior produtividade. Este novo nível de controle das plataformas digitais sobre os ativos de terceiros (o hackeamento) mudará drasticamente a competitividade das cadeias de valor.

Mas como isso será feito?

Imagine-se dono de uma Usina de Açúcar. Você abastece sua usina com cana-de-açúcar de fazendas próprias e de terceiros. Você desenvolveu uma solução de software e hardware campeã e conseguiu, usando essa tecnologia, ter a visibilidade, em tempo real, do que está sendo executado. Conta, inclusive, com alertas eletrônicos que antecipam eventuais riscos de desvios na operação em relação ao planejado. E tornou possível usar proposição de sugestões de ações da tecnologia para melhorar o processo. Para você que conquistou tanto, o próximo passo é adotar a estratégia de Asset Hacking e negociar, com seus fornecedores, o uso da sua tecnologia para extrair a produtividade nas fazendas deles, em busca de uma redução geral de custos e aumento de competitividade.

Da mesma forma, esse hackeamento se aplica a outras indústrias, como a automobilística. Na montadora, anos de desenvolvimento de sistemas em logística podem ser transformados em uma solução de hardware e software para ser compartilhada com parceiros, objetivando o ganho geral de competitividade da cadeia.


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O uso da estratégia de Asset Hacking para extrair produtividade se torna viável graças a três elementos: a plataforma, a Internet das Coisas e os gêmeos digitais. A plataforma foi o primeiro passo, dando visibilidade para a demanda e para a oferta. Com a Internet das Coisas, o controle remoto de processos e objetos, que dependia de diversas camadas de software e hardware, tornou-se efetivamente mais simples, próximo do plug & play. Por fim, com o processo de simulações digitais de processos e de equipamentos, que inicialmente surgiu para eliminar erros de projetos e tornar a entrada em operação de novos sistemas mais rápida, viabilizou-se um cenário no qual será cada vez mais difícil encontrar um processo ou equipamento físico que não tenha sido antes desenvolvido digitalmente. Este desenvolvimento digital prévio leva à criação de gêmeos digitais, verdadeiros avatares de processos e equipamentos, tornando o controle remoto de operações mais viável e cada vez mais próximo do ponto de inflexão para uma trajetória de desenvolvimento exponencial.

Essas tecnologias, que estão na base da quarta revolução industrial, combinadas com o desenvolvimento dos algoritmos de inteligência artificial, desafiam todas as empresas a revisar downstreaming e upstreaming a cadeia de valor em busca de oportunidades para a adoção da estratégia de Asset Hacking. O objetivo? Alcançar um novo patamar de colaboração (ou hackeamento) para competitividade nos negócios.

A produtividade oferecida pela estratégia Asset Hacking na quarta revolução industrial não está apenas acessível a indústrias, pode também ser utilizada em outros setores, como a saúde. Utilizando essa estratégia, um hospital que desenvolva uma solução de software e hardware inovadora para uma central de diagnóstico, por exemplo, pode compartilhar sua solução com outros hospitais de forma a potencializar a inovação no sentido de um aumento da eficiência e eficácia geral do sistema de saúde. Além de aumentar lucros, contribui socialmente com essa inovação.

A estratégia de Asset Hacking já oferece um caminho para empresas de diversos segmentos terem a ambição de monetizar o conhecimento único que possuem dentro de casa, responsável por anos de sucesso, numa ferramenta poderosa para extrair produtividade de ativos que estão espalhados em sua cadeia de valor.

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